A cirurgia ortognática tem o objetivo de alinhar os maxilares em sua melhor relação, para promover estética facial e uma melhora na mordida (oclusão). O procedimento faz parte de um tratamento cirúrgico ortodôntico. Esse tratamento pode ser realizado antes e depois da cirurgia. A indicação deve ser feita pelo profissional a realizar o procedimento.
A cirurgia ortognática é indicada para quem possui desarmonia facial, que pode ser mais do que um problema estético. Geralmente, é resultado de um crescimento exagerado ou inadequado de um dos ossos que envolvem a face, como mandíbula, maxilar, queixo (ou mento), nariz ou malar (a maçã do rosto).
A assimetria facial ocorre nestes casos e essa alteração normalmente começa durante a fase de crescimento e se estabiliza na idade adulta, comprometendo a harmonia e a beleza do rosto. Além da questão estética, essa alteração causa outros problemas que afetam a saúde e o bem-estar do paciente. A cirurgia ortognática pode prevenir problemas futuros, como: Retração da gengiva, desgaste na articulação temporomandibular e artrose da articulação temporomandibular.
De uma forma geral, uma série de problemas do esqueleto maxilo-facial podem ser prevenidos através do procedimento. Inclusive, é um dos tratamentos de escolha nos casos de apneia obstrutiva do sono, quando associado à deformidade dento facial, sendo o índice de sucesso extremamente elevado.
A cirurgia ortognática não é indicada para pacientes que não vão cooperar com as medidas pós-operatórias, que incluem alimentação restrita, por exemplo, e para pacientes que possuem distúrbio neurológico.
A fase de avaliação e preparação pode ser de cerca de um ano e meio. Durante esse período, o tratamento ortodôntico vai procurar corrigir a mordida e a função mastigatória com o uso de aparelhos ortodônticos convencionais, colaborando com resultados mais rápidos após a cirurgia.
A cirurgia é voltada para questões funcionais quando o paciente sente dores, tem dificuldade de mastigação, respira pela boca, apresenta problemas na dicção, gastrointestinal devido à má digestão dos alimentos e problemas na respiração. Em casos de baixa autoestima recomenda-se a cirurgia por questões estéticas.
A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, o paciente não fica com cicatriz. O procedimento é inteiramente realizado por dentro da boca, alterando o formato do rosto. A cirurgia ortognática é considerada um procedimento minucioso por que o médico modifica décimos de milímetros dentro da boca.
O profissional que realiza esta cirurgia é um dentista com especialização em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial.
A recuperação normalmente é indolor e o recomendado é que o paciente fique fora de suas atividades e trabalho por em média três semanas. Na primeira semana de pós-operatório, o indivíduo irá se alimentar somente de líquidos, depois, gradativamente inicia com alimentos pastosos. Alimentos mais resistentes como carne, grãos crus e outros liberados após três meses. Atividades físicas estão liberadas entre seis ou nove meses.
Após a cirurgia, o paciente deve continuar utilizando aparelho ortodôntico por um período que pode variar de seis a doze meses, dependendo do caso. O resultado, no entanto, traz melhoras significativas tanto na estética facial quanto na qualidade de vida dos pacientes, devolvendo a harmonia do rosto.
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